O comércio eletrônico está em evidência no Brasil há alguns anos, sobretudo desde a pandemia e migração dos hábitos de consumo para o ambiente digital. Mas passado o susto desse período atípico, qual vai ser o futuro do e-commerce? Quais as próixmas tendências?
Sabemos que muitos empreendimentos migraram para o digital por uma questão de sobrevivência. Agora, que esse canal de vendas está consolidado, a expectativa é que todos voltem o olhar para aprimorar esse espaço, criando um ambiente cada vez mais seguro para o consumidor final e rentável para os lojistas.
Então, se você está entre os que desejam fazer o e-commerce dar certo, neste artigo você descobre o que será tendência para os próximos anos para adequar o seu empreendimento a essa nova realidade. Vamos lá?
Mas antes: Contexto de crescimento do e-commerce
A digitalização do varejo está em alta. Para se ter uma ideia, somente em 2020 o e-commerce teve um crescimento de 41%, com faturamento de R$ 87,4 milhões, de acordo com a Webshoppers.
Em 2021, o aumento no faturamento foi de expressivos 48,41% na comparação com o ano anterior (Fonte: índice MCC-ENET).
Ou seja, o que antes era tendência, agora já é uma realidade consolidada: o e-commerce é sim um canal de compras expressivo para os brasileiros, e os negócios que desejam se destacar não podem ignorar esse fato.
Mas entre o surgimento de novas tecnologias, meios de pagamento e questões de segurança, qual deles é o verdadeiro futuro do e-commerce? Veja a seguir.
7 tendências do e-commerce para os próximos anos
1. Experiência de compra e a geração Z
Atender bem os próprios clientes é o maior objetivo de todo negócio, seja ele digital ou não.
No entanto, mais que isso, criar uma experiência fluida, segura e memorável no e-commerce é um grande desafio.
Muitas ferramentas e tecnologias entram em cena, bem como um profundo entendimento do público-consumidor e suas necessidades.
Os consumidores estão cada vez mais adeptos às compras no digital, mas também refinando a sua busca por segurança e qualidade.
Nesse sentido, o fluxo de tomada de decisão tem se tornado ainda mais complexo: avaliações de outros usuários, imagens, vídeos e descrições detalhadas são alguns dos quesitos avaliados.
Além disso, adequação à LGPD, uso de criptografia e certificação SSL no site, bem como meios de pagamentos variados e seguros, são essenciais.
Todos esses aspectos devem estar em dia no seu e-commerce desde já, para garantir a satisfação do cliente e o bom funcionamento de suas operações.
Projetando isso para as tendências dos próximos anos, é preciso levar em consideração que a Geração Z (composta pelos nascidos entre meados de 1990 até o ano de 2010) está se tornando parte da População Economicamente Ativa. Ou seja, são os novos consumidores do e-commerce.
Essa geração é a primeira da sociedade nativa digital. Em termos de consumo, buscam marcas cada vez mais alinhadas com seus valores e que consigam proporcionar uma experiência de compra completamente integrada à sua navegabilidade, sem bugs, sem atritos e sem demoras.
2- Propósito e responsabilidade socioambiental
Já adiantamos no tópico anterior que propósito é algo valorizado pela nova era de consumidores.
Levando em consideração o uso de recursos naturais nas últimas décadas e os impactos severos que são sentidos agora e em um futuro próximo, o reflexo disso nos hábitos de compra é que 45% dos consumidores da geração Z escolhem marcas ecologicamente corretas e socialmente responsáveis (Fonte: InfoVarejo, 2020).
Logística reversa, produtos naturais, ecológicos e veganos e respeito aos direitos humanos e trabalhistas para a produção são alguns dos temas que estarão em pauta nessa nova tendência de mercado.
Então, o que esperar disso para o e-commerce? Mais espaços para marcas responsáveis, verdes e comprometidas com o seu público-consumidor!
3- Pesquisa por voz
A popularização de assistentes pessoais com comando de voz, como Alexa e Siri, e a utilização do recurso de pesquisa por voz disponível nos smartphones têm intensificado a necessidade de sites, de forma geral, e e-commerces a adaptarem seus conteúdos e catálogos para essa nova realidade.
De acordo com a Ilumeo, o uso de assistentes de voz cresceu 47% no Brasil durante o período da pandemia. A expectativa é que, até 2025, 11% dos lares do Brasil tenham uma assistente virtual, segundo a consultoria alemã Statista.
Nesse sentido, uma forte tendência é o voice commerce, que é a aquisição de produtos online por meio de comandos de voz.
Para os lojistas se adaptarem a essa forte tendência, é preciso investir em uma estratégia de SEO otimizada para os mecanismos de busca por voz – como uso de uma linguagem mais natural e conversacional -, além do uso de APIs para adaptação e reconhecimento das lojas virtuais por essas tecnologias.
4- Omnicanalidade
Experiência e fluidez são imperativos para os próximos anos, e a omnicanalidade é o conceito que reúne tudo isso para entregar o melhor para o consumidor final.
A omnicanalidade tem o objetivo de integrar canais físicos e digitais para uma experiência contínua e sem atrito para o cliente.
Por exemplo: comprar no e-commerce e retirar o produto na loja física ou em um ponto de coleta, como um locker posicionado em um shopping – experiência conhecida como click-and-collect.
Ou, ainda, a possibilidade de escolher um produto na loja física, fazer o pagamento online em um totem com tablet dentro da própria loja e receber o item em casa.
Independentemente de como for, o objetivo é que o pagamento, logística e atendimento sejam a gosto do freguês.
Tudo isso tem a ver com a geração Z e a experiência de compra que os clientes desejam e necessitam para um futuro próximo.
5- Entrega por drones
Entrando nas tendências de e-commerce mais disruptivas e de longo prazo (será?), a entrega por drones está entre uma das promessas para esse mercado.
Empresas como iFood e Amazon já estão fazendo os primeiros testes nesse sentido.
Levando em consideração questões de urbanização, crescimento das cidades e tempo gasto em trânsito, os drones chegam para suprir o gap de entregas express em um raio reduzido de atuação.
6- Metaverso
Outra novidade disruptiva muito aguardada para os próximos anos é a concretização do metaverso, que tem o objetivo de criar um ambiente digital para que as pessoas interajam de maneira virtual com espaços físicos.
Por exemplo, entrar em um shopping virtual com um avatar, experimentar as peças, fazer o pagamento digital e receber os itens no seu domicílio – tudo isso sem sair de casa.
Nesse contexto, não tem muito o que se possa antecipar para os e-commerces estarem preparados para o metaverso. Afinal, muita tecnologia e criatividade está envolvida na concepção desse projeto e posterior interação de marcas e pessoas nesse novo universo.
Mas uma coisa já é certa: novas oportunidades de negócio surgirão, como a comercialização de itens específicos para serem desfrutados no metaverso, como acessórios para os próprios avatares, por exemplo.
Além disso, se o atendimento personalizado e o contato com os produtos é algo tão distante no e-commerce, o ambiente digital do metaverso suprirá esse gap.
7- Novas e diversificadas opções de pagamento
No futuro do e-commerce, mais uma coisa é certa: os clientes buscarão novas formas de pagar online com agilidade e segurança.
Acompanhando as tendências de voice commerce, omnicanalidade e metaverso, os meios de pagamento vão se reinventar, adicionando novas camadas de segurança para essas novas realidades e disponibilizando novos métodos de pagamentos.
Pix e carteiras digitais vêm ganhando cada vez mais relevância já nesse sentido e, a partir de agora, as moedas digitais também são uma aposta importante para os próximos anos.
E então?
Qual o futuro do e-commerce? Em linhas gerais, podemos dizer que é o Cliente!
Mesmo com tanta inovação e tecnologia envolvida, o que realmente será a parte central dessas tendências é a experiência proporcionada ao consumidor final.
E agora que você já sabe disso, que tal aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto? Navegue por outros artigos do blog da Hi Platform e desvende a jornada e a experiência do cliente para aprimorar o que você entrega para o público-consumidor desde já.
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