Oi gente, Élio Neto da Hi Academy aqui novamente! Hoje venho concluir esse trio de conteúdos de inovação e CX, falando dessa vez sobre cocriação com o cliente. Vimos anteriormente como ambas se relacionam e o impacto que uma tem na outra, e agora vamos nos aprofundar nessa união! Espero que gostem.
O foco tem que ser NO cliente?
Sabemos que o cliente precisa estar no centro de tudo, porém uma ideia “errada” que acabamos construindo é o foco no cliente. Será que realmente precisamos focar nele?
A resposta, de primeira, vai chocar um pouco vocês: Não!
O foco não deve ser no cliente, mas sim o FOCO DO CLIENTE.
Ok, isso pode ter soado um pouco sensacionalista e ímã de cliques, mas tem um fundo de verdade e é simples de explicar.
Podemos desenhar vários protótipos e modelos visando o foco no cliente, mas nem sempre isso vai ser o que o cliente está de fato procurando.
O foco do cliente é diferente do que a empresa previu, e é daí que surge a ideia do foco DO cliente.
O cliente sempre quer algo melhor, por isso, além do foco do cliente, precisamos também da inovação – que se provou essencial na melhoria da experiência do cliente.
Já falamos aqui sobre a inovação aberta, que nos traz a dinâmica da participação ativa do cliente nos processos produtivos do negócio, além da aplicação de metodologias de Voice of Customer.
Modelo Flywheel: Levando a inovação para dentro
Precisamos inovar constantemente para oferecer uma melhor experiência, tornar o cliente mais autônomo, dando o poder necessário para criar sua própria solução. Esse é um caminho que gera muitos frutos.
E uma ferramenta prática bem bacana que você pode utilizar para tangibilizar ações de inovação dentro do seu negócio é o modelo Flywheel.
Resumidamente, o modelo flywheel sugere que toda energia seja direcionada no cliente em prol de encantá-lo, mantendo as áreas de vendas, marketing e sucesso do cliente em harmonia por meio de três etapas:
1. Atração:
Conquistar prospects por meio da criação de conteúdo de valor e o famoso boca a boca, além de outras estratégias que você pode utilizar no dia a dia para este fim.
2. Conversão:
Transformar esse prospect em lead é um desafio e tanto, porém é necessário cultivar esse relacionamento (de preferência, com o apoio das áreas citadas anteriormente).
3. Encantamento:
E é aqui que a mágica acontece: otimizar e aprimorar processos, buscar inovar na solução oferecida em prol de uma melhor experiência e os fabulosos momentos UAU são tratados aqui.
Engajando o seu time a inovar
Além desse método, vale reforçar o impacto que um time diverso e multidisciplinar pode causar nesse processo de cocriação, tendo diversos pontos de vista contribuindo com a perspectiva do cliente na construção totalmente nova ou um simples aprimoramento da solução.
É importante pontuar que devemos cultivar uma cultura de aprendizado, não de medo, para ser inovador você precisa arriscar.
Uma equipe que tenha medo de falhas não está pronta para inovar, a empresa deve ser tolerante aos erros e cultivar o aprendizado que vai nascer disso.
Torne a inovação um norte. O crescimento que virá disso é uma consequência.
O foco deve permanecer no foco do cliente, tenha um propósito massivo transformador que vai guiar a razão de ser do seu negócio. Inspire isso nos colaboradores e torne-os obcecados pelo cliente!
Dica extra diretamente do Customer Lovers
E para encerrar esta trilogia inesquecível, quero recomendar um episódio sensacional do nosso podcasts Customer Lovers que é recheado com muitos conteúdos incríveis de CX, vale a pena maratonar, hein?
O episódio é uma parceria especial com a AWS e se chama: Cultura da inovação e o impacto no encantamento do cliente. Clique aqui para ouvir direto no Spotify ou assista no YouTube abaixo:
Curtiu o conteúdo? Esse foi o último artigo de uma trilogia sobre inovação e CX. Espero que você tenha compreendido a relação entre ambos os conceitos, e que eu tenha despertado pelo menos uma grande ideia em sua mente, que te motive a ir além lado a lado com seu cliente.
E lembre-se: não só focar no cliente é importante, como também ver e evoluir o seu negócio pelo foco do cliente, pelo ponto de vista dele, não só seu.
Se curtiu o artigo, já compartilha com sua equipe de trabalho.
Até a próxima, pessoal!