Olá, aqui quem fala (ou escreve, né?) é Leonardo Pallotta, faço parte do time de Education na Hi e sou líder da Hi Academy, e hoje trago uma reflexão importante sobre o consumismo. Vem comigo!
O contexto de consumismo gira em torno da ideia de que a população, em geral, aumentou o consumo de bens e serviços ao longo da sua vida. O que é um fato, pois realmente consumimos mais do que precisamos.
Vivemos em uma sociedade em que o consumismo é incentivado, seja pelo governo ou pelas empresas. Na década passada, a felicidade e o bem-estar de cada indivíduo dependia basicamente das posses materiais. Porém as novas gerações que estão chegando estão mudando esse pensamento que ditou o comportamento de algumas gerações passadas durante muito tempo.
O consumismo está relacionado à compra constante de novos bens e serviços, com pouca consciência de sua real necessidade, durabilidade, origem do produto e, principalmente, dos resultados ambientais e sociais envolvidos em sua fabricação, uso e descarte.
Quando compramos produtos na China, não é comum nos questionarmos se o produto era desenvolvido com uma mão de obra beirando a escravidão, por exemplo. Você já refletiu sobre isso? Se sim, isso mudou seus hábitos de compra?
Na era do consumismo, produtos convenientes e fáceis de usar conquistaram o mercado sem realmente olhar para sua sustentabilidade. Quem nunca comprou algo que acabou nunca usando, ou usou uma vez (só para dizer que valeu a pena a compra), e depois colocou em uma gaveta que hoje acumula pó por falta de uso.
O consumismo infringe o uso sustentável de recursos na sociedade, substituindo o uso de algo que é adequado às necessidades da sua vida, por uma busca insaciável por coisas que são compradas sem a menor análise da importância dela para a vida de uma pessoa.
Mas quando olhamos o momento que o planeta vivenciou um lockdown durante meses, isso acabou deixando um legado duradouro para a sociedade.
Esse momento levou a várias mudanças comportamentais dos consumidores, mas sem dúvida um dos resultados mais positivos sobre esse momento que vivenciamos é a maior consciência do nosso impacto sobre o meio ambiente.
Por mais que, aqui no Brasil, um grande número de pessoas estejam experimentando pela primeira vez a compra online, os consumidores estão saindo da pandemia mais conscientes do impacto que seus hábitos pessoais de compra estão tendo sobre o meio ambiente e, como resultado, estão mudando seus comportamentos de compra.
Uma pesquisa realizada pela LiveArea, chamada “Selling Sustainability: Adapting to the New Conscious Consumer”, descobriu que, durante o lockdown, um grande número de pessoas teve a oportunidade de refletir e reavaliar sua forma de consumo.
O resultado disso é que a atenção do consumidor agora está voltada para a sustentabilidade de suas compras e o impacto que isso pode causar no meio ambiental e tudo o que está associado a isso.
A recém descoberta do “consumidor consciente” veio para mudar o cenário do varejo para sempre e as marcas não devem apenas estar prontas para atender às necessidades do consumidor em evolução, mas também ter a oportunidade de agir primeiro e assumir a liderança na mudança. Ou seja, não esperar que o consumidor efetivamente cobre sua empresa por mudanças.
Claro que as novas gerações não possuem o desejo imenso de ter posses, seja ele por status ou por estabilidade financeira. Elas querem usar os seus recursos financeiros de forma consciente, economizando e também ajudando a melhorar o meio ambiente e a sociedade como um todo.
Quando olho a minha geração, eu ficava abismado quando entendia o quanto um carro gastava de gasolina e o quanto isso impactava (e ainda impacta) o meio ambiente com a sua poluição. Mas para a geração do meu pai, isso era normal. Quando discutia com ele, a sensação era de que os carros poluem pouco.
O mesmo racional pode ser aplicado para a próxima geração, que questiona o impacto que o consumo tem, frente a visão mais conservadora que a minha geração possui sobre o assunto.
Olhando para um contexto de consumo consciente, à medida que o interesse pela sustentabilidade cresceu, consumidores conscientes, cada vez mais informados, começaram a olhar além do impacto ambiental e social dos produtos e para as marcas por trás deles.
Eles começaram a ganhar poder de voz e começaram a questionar as marcas e seus métodos de produção e negócios. Começaram a exigir que as empresas se comprometessem e fornecessem evidências de suas políticas e práticas sustentáveis.
Não só a decisão de compra desse consumidor está em jogo, como, dependendo da resposta da empresa frente a essas demandas, o consumidor se tornaria um grande inimigo da marca, fazendo um esforço além das suas forças para falar mal da empresa aos quatro ventos.
As marcas que adotaram práticas de sustentabilidade transparentes e significativas frequentemente conquistam o consumidor de forma profunda e principalmente a longo prazo.
Sabemos que o conceito de fidelidade à marca não é nenhuma novidade. Algumas marcas já praticam isso há décadas. Mas enquanto a lealdade à marca era anteriormente baseada somente na psicologia de marketing, surge um novo caminho de fidelização: o compromisso de uma marca com o bem ambiental e social. Isso acabou dando aos consumidores conscientes algo para eles amarem.
A questão é que com esse novo formato, as empresas deverão pensar profundamente nas jornadas dos seus consumidores, pois essa relação vai mudar para sempre. Mas e no seu caso, o quanto a sua empresa está preparada para atender essas novas demandas? Elas estão vindo aí, se é que já não estão na sua cola.
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