Diversidade & Inclusão

O Potencial de Compra da Comunidade LGBTQIAP+ além do mês do orgulho

Olha quem apareceu de novo! Jeferson na área, pessoal, sou pré-vendas aqui na Hi, e hoje vim falar com vocês sobre um assunto bem interessante que, como consumidor e/ou empresa, você deve olhar: o potencial de compra de pessoas da comunidade LGBTQIAP+. Vamos lá!

Junho é marcado por ser o mês do Orgulho LGBTQIAP+ e disso você já deve estar ciente (eu acredito). E não, não precisa estar em Junho pra ler esse artigo. Você vai entender logo menos. 

Durante esse mês, com certeza você percebeu alguma empresa colorir o perfil do LinkedIn, ou entrou em alguma loja física que estava com uma bandeira do arco-íris hasteada na porta de entrada. Certo?

O que quase nenhuma dessas empresas sabe é que podem estar se manchando feio usando essa bandeira/causa em vão, que é algo que vem sendo cada vez mais julgado, principalmente quando o dia 1 de julho bate na porta e tudo fica preto e branco novamente nos canais sociais. Diversidade é causa para todos os dias, gente!

Precisamos falar mais sobre o “Pink Money”

Segundo um estudo realizado pela Out Leadership que encontrei no site da CNN Brasil, o “pink money” – dinheiro rosa, na tradução, conhecido como o capital financeiro dessa comunidade – movimenta cerca de R$420 bilhões por ano. 

Os consumidores da comunidade estão cada vez mais rigorosos com as marcas, buscando sempre qualidade e principalmente, que estas sejam aliadas e simpatizantes com as diversidades. De nada adianta sua empresa fazer campanhas pontuais, visando lucro com o pink money, e nos bastidores continuar desrespeitando os colaboradores.

Por tantos acontecimentos do tipo, a expressão “pink money” ganhou uma visão distorcida e oportunista para muitas empresas, incluindo aquelas que engajam com as pautas, afetando de uma forma negativa a comunidade como um todo. Uma coisa afeta e se contradiz com a outra, como um dominó colorido, frenético e desenfreado. 

Pense comigo: em 2022 tivemos a volta da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, a maior do mundo, que em um único dia reuniu cerca de 4 milhões de participantes na Avenida Paulista. 

Você tem noção de que essas pessoas ocuparam por volta de 80% da capacidade hoteleira da cidade e movimentaram quase R$500 milhões? É muito número, eu sei! E agora imagine a sua marca vendendo para todas essas pessoas? Sim, é uma oportunidade viva. Mas não pode ser feita de qualquer forma, mirando no lucro e não nas pessoas.

Respeito antes do Lucro: Como engajar a comunidade LGBTQIAP+ de forma honesta

Para te ajudar, trago alguns pontos que precisam ser observados para deixar sua marca visível nesta comunidade, de forma que não gere cancelamentos, incoerências ou deturpação da sua reputação:

#1 Conheça seus clientes

Mapear, conhecer e encantar o consumidor da sua marca é a melhor forma de mantê-lo dentro da sua casa. 

Crie programas ou campanhas para quem se identifica com o seu negócio, lance coisas novas buscando seguir as tendências do mercado e se conecte com a forma de fala de quem compra e consome o seu produto ou serviço. 

Uma forma de identificar o que os clientes estão falando da sua marca nas redes sociais, por exemplo, é ter o auxílio de uma plataforma de monitoramento. Diante disso, quero deixar como sugestão a plataforma de Social da Hi!

>> Conheça o Social da Hi aqui.

#2 Crie experiências marcantes

Mais do que vender, você precisa realmente marcar o seu cliente. Isso foi algo que a Fenty Beauty fez. A marca famosa que é propriedade da cantora Rihanna foi lançada em 2017, trazendo uma linha de cosméticos pensados para todos os tipos de pele

Sim, pessoas negras agora também podem passar maquiagem em seu rosto sem preocupações. Agora pense: o quanto isso impactou várias pessoas? E, quantas vidas puderam ser transformadas com essa inclusão? 

Aqui vai outro exemplo: se você é usuário Netflix, um dos principais streamings da atualidade, percebeu que nos últimos meses as produções voltadas à diversidade estão cada vez mais presentes. Filmes, séries, documentários, dentre outros, têm conquistado espaço e o gosto do público. 

#3 Mantenha o cliente ao seu lado

A lealdade e satisfação da pessoa que usa a sua marca é uma das melhores formas de você crescer no mercado. Portanto, pense em campanhas com as quais o seu público se identifique e sinta-se abraçado.

Lembre-se, acima de tudo, de ter respeito pelo lugar de cada pessoa. Uma forma de acompanhar como está o sentimento do seu consumidor é a pesquisa CSAT, uma métrica para avaliar a satisfação.

>> Conheça mais sobre o CSAT aqui.

#4 Tenha um time diverso

Um estudo da consultoria americana McKinsey afirma que companhias que possuem um time executivo diverso, em termos de gênero, têm chance lucrativa 33% maior. 

Todos os pontos impactam para esse resultado, tais como, a saúde emocional, o ambiente e cultura organizacional, dentre outros pontos que eu já trouxe em um conteúdo aqui no blog

Um time diverso, com toda certeza, será assertivo quando sua organização pensar em campanhas e um mercado alinhado à diversidade e inclusão. Você, literalmente, passa a ter voz dentro da comunidade, usando a voz da sua equipe diversa para isso.

Preconceito e Diversidade não andam juntos

É, gente. O que mais vemos por aí são organizações que se nomeiam diversas e inclusivas nos canais sociais e até mesmo nas grandes mídias, como televisão. 

Várias dessas empresas, nos processos seletivos ou no dia a dia mesmo, não contratam um homem que tenha a voz muito fina (e se contratam é para um cargo que não tem relação com a sua formação acadêmica), ou ainda destratam uma pessoa negra por estar fora dos padrões da empresa. 

Agindo dessas formas, você pode até fazer girar a sua economia com ajuda do pink money, mas com certeza não terá um cliente fiel e leal ao seu lado.

______________________

Antes de você ir embora, quero te convidar a ler outros conteúdos que já fiz pro blog da Hi dentro dos temas de Diversidade e Inclusão: 

> Inserir a Diversidade e Inclusão no Relacionamento com o Seu Cliente 

> e Dicas para Promover um Ambiente Múltiplo e Inclusivo

E aí, o que você achou? Como está a visão da sua empresa quanto a estratégia criada para os mais diversos consumidores da sua marca? Pense bem. 

Ah! E se já tem suas ações em desenvolvimento, repense-as sempre também, afinal tudo o que é bom sempre pode melhorar e esta comunidade, definitivamente, está em constante evolução. 

Deixo aqui essa reflexão (que não é coisa de 3 minutos), mas se quiser conversar mais sobre isso é só me chamar aqui. Até a próxima!  

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