Todo gestor, em algum momento da sua carreira, provavelmente já precisou lidar com algum colaborador que não estava com um bom desempenho ou uma equipe extremamente desmotivada, com o mindset desalinhado com o do negócio. Mas qual é a causa disso? Vamos falar melhor sobre employee experience a seguir.
Olá pessoal, meu nome é Élio Neto, trabalho na Hi Academy, o braço direito educacional da Hi, e hoje trago uma reflexão sobre a experiência do seu funcionário na sua empresa. Vamos lá?
Employee Experience, ou experiência do colaborador, é um assunto muito importante, não apenas quando um problema surge, mas também no dia a dia, sobre a empresa valorizar o seu funcionário e dar assistência diante de fatores internos e externos ao ambiente de trabalho.
No caso de um fator externo, como a perda de um ente querido ou alguma frustração no relacionamento, simpatizar e compreender a situação pode ser o bastante, afinal, as pessoas precisam ter seu tempo para se recuperar de situações chatas que ocorrem no cotidiano.
Mas, diante de fatores internos, com certeza, você como gestor deverá começar a se movimentar, indo muito além do apoio emocional.
É importante salientar que você precisa saber que tipo de gestor você está sendo com os seus colaboradores, entendendo se você tem uma atitude mais agressiva ou inibidora, pois isso pode ser uma das causas do mal desempenho da equipe.
Algumas possíveis causas desses problemas de desempenho do funcionário são suas necessidades pessoais não estarem sendo bem atendidas. E sabe quem pode nos ajudar a compreender bem isso? Maslow. Ele mesmo.
Vamos relembrar a pirâmide de Maslow e entrar melhor nesse assunto?
Embora todas as necessidades de cada pessoa sejam diversas e singulares, é possível estimular cada uma delas de maneira eficiente.
Pessoas com necessidade de autorrealização, por exemplo, se estão desmotivadas, basta dar mais liberdade para ela exercer suas atividades profissionais, estimular a busca por conhecimento ou elogiar o seu bom trabalho.
Já as necessidades sociais são facilmente supridas por meio do senso de pertencimento, por meio de temáticas como oferecer folga para passar mais tempo com a família, reuniões informais para intensificar o relacionamento interpessoal de cada colaborador e criar conexões mais duradouras entre o time, dentre outras ações sociais que podem suprir essas necessidades.
Entretanto, a parte mais difícil de colocar em prática estratégias baseadas na pirâmide de Maslow é conhecer verdadeiramente seus funcionários.
É necessário ser uma pessoa analítica, que saiba abordar cada colaborador para entender o que está acontecendo, com desejo de transformar o ambiente em um local agradável para exercer a profissão, com muita empatia e livre de julgamentos.
Mas nem só de Maslow viverá o gestor. Às vezes o problema é o desalinhamento com o propósito da empresa. Simon Sinek nos diz que “Pessoas não compram o que você faz, elas compram o porquê você faz.”
Se o seu liderado não estiver alinhado com o propósito da empresa, qualquer atitude no ambiente de trabalho vai estar boa o suficiente para ele, independente do resultado alcançado, mas com um propósito bem alinhado e definido, é certo que ele vai batalhar para a empresa atingir seus objetivos e cumprir seu propósito.
Já conhece o Golden Circle? É mais uma metodologia que vai te ajudar a gerir sua equipe melhor.
Todos sabem o que você vende e como você vende, mas por que você vende? O desalinhamento com o propósito pode ser resolvido fazendo com que o propósito da empresa abrace os seus colaboradores.
Imagine o exemplo: você é um novo estagiário numa empresa do ramo cafeeiro sustentável e, de repente, em seu primeiro dia de trabalho, você é levado para uma sala com outras quatro pessoas que compõem seu time. Momentos depois, seu líder surge na sala e começa a apresentar a sua empresa e produtos/serviços que ela vende: “Vendemos um café com um sabor diferente, você pode nos encontrar no mercado mais próximo.” Legal, mas cadê o propósito da empresa? Ele ficou no ar.
Mas agora, imagine se essa conversa começasse com: “Nosso compromisso é trazer para você um café cultivado de maneira honesta, responsável e que respeite o nosso meio ambiente, oferecendo uma experiência de degustação inesquecível a cada gole; você pode encontrar nossos produtos no mercado mais próximo de você.” Percebe a diferença? Começar pelo propósito muda toda a visão (WHY no Golden Circle)
E, de fato, essa é uma metodologia muito aplicada para captar novos clientes, mas também pode ser utilizada para educar seus colaboradores, afinal seus funcionários também precisam comprar o porquê de você vender o que sua empresa oferece.
O universo do Employee Experience é muito grande. O que foi abordado aqui é só uma pontinha do iceberg. Existem ainda muitos outros pontos que precisamos debater, como o ambiente de trabalho, clima organizacional, liderança transformadora e etc. Quem sabe algum destes não será um dos próximos temas aqui no nosso blog? Fique ligado!
Ah! Deixo também como dica de conteúdo esse episódio do Customer Lovers que fala também de Employee Experience:
>> Comece hoje: Conheça a Hi Platform!
>> Ou clique aqui para já falar com a nossa equipe e saber mais.
O ano já chegou na metade e, com ele, algumas novidades importantes nas ferramentas da…
Promover uma boa experiência ao cliente não é apenas um diferencial para as empresas. Dados…
Mais do que dominando as pautas do mercado, a IA Conversacional já se tornou um…
Se a sua empresa busca otimizar processos e aumentar a eficiência operacional, o conversacional pode…
A IA tomou o mercado, mas isso não é exatamente uma novidade. A inteligência artificial…
Dos adultos que amam adrenalina até às crianças encantadas por Madagascar, é impossível falar de…